AS VARIÁVEIS QUE CONFIGURAM A PRÁTICA EDUCATIVA
O que acontece na sala de aula só pode ser examinado na própria interação de todos os elementos que nela são encontrados. A intervenção pedagógica tem um antes e um depois, sendo assim o planejamento e a avaliação são partes integrais do processo que constitui o exercício educativo,partindo do preceito da prática educativa como um processo, temos então as partes constituintes: o planejamento, a aplicação e a avaliação. Assim a unidade de análise que delimita este processo é chamada de seqüências de atividades ou seqüências didáticas, na verdade ela detém o processo de forma global.
AS SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS E AS DEMAIS VARIEDADES METODOLÓGICAS
A ordenação articulada das atividades é o elemento diferenciador. As sequências didáticas dizem respeito a atividades ordenadas, estruturadas e articuladas que possuem objetivos educacionais, com um princípio e um fim que devem ser conhecidos tanto pelo professor como pelo aluno. Não é apenas expor conteúdo, e desempenhar atividades sem uma finalidade. Se o aluno tem que aprender a aprender, os professores tem que desenvolver técnicas que incentivem o aluno a ampliar essa capacidade. Para tal fim, surge um modelo teórico que nos leva a refletir sobre a prática:
Ø A sequência de atividade ou sequência didática: diz respeito à maneira de articular diferentes atividades com um propósito dentro do meio didático. Indica a finalidade de casa atividade desenvolvida.
Ø O papel dos professores e dos alunos: criação de um clima de convivência que esteja de acordo com as necessidades de aprendizagem.
Ø Organização social da aula: a forma de estruturar os diferentes alunos e a dinâmica grupal, ou seja, onde os grandes grupos ou os grupos fixos e variáveis permitam e contribuam com o trabalho coletivo e pessoal.
Ø Utilização dos espaços e do tempo: a concretização das diferentes formas de ensinar no espaço do ensino.
Ø Organização dos conteúdos: Diz respeito à relação e a forma de veicular os diferentes conteúdos de aprendizagem que formam as unidades didáticas, de acordo com as possibilidades de ensino/aprendiazem.
Ø Materiais curriculares: o papel e a importância que possuem nas diferentes formas de intervenção, os instrumentos para a comunicação da informação, para a ajuda nas exposições, enfim...
Ø O sentido e o papel da avaliação: entendida tanto no sentido restrito de controle de resultados, como no sentido de uma concepção global do processo de ensino/aprendizagem, o processo de ensino constitui se torna uma avaliação. A avaliação sempre incide sobre as aprendizagens.
O texto nos expõe alguns moldes sobre como funciona, ou como deve funcionar a prática educativa. São exposições que servem para reflexão, afinal qual é a finalidade de ensinar? Quais são nossas intenções educacionais enquanto docentes?
Não existem fórmulas prontas, por isso a reflexão se torna importante, porque cada aluno é único, cada organização de espaço escolar é única, o processo da prática educativa deve ser pensado em cada situação de ensino encontrada. Os aportes teóricos se tornam importantes, assim como modelos teóricos de reflexão da prática, uma vez que ajudam a interpretar o que acontece em sala de aula, possibilitando a descoberta de como melhorar e como revigorar o ensino.
Parabéns pelo blog Diná, Fabrine e Suziane!
ResponderExcluirAdorei a coruja!!
Vocês fazem uma boa síntese do texto (quase um resumo) e no comentário destacam a grande contribuição de Zabala que é propor uma prática educativa reflexiva.
Abraços
Daniela